Como esta vida pode ser longa... Ainda mais quando se tem uma ferida que não quer fechar, que não cicatriza por mais que se tome remédio e se faça curativo. Por mais que se repouse não se descansa. Não se vê a paz. Não se vê nada.
Que dias vermelhos estes que se seguem desde tanto? Cores fortes sempre me atraíram, mas levo os olhos tão cansados, tão exaustos, salgados e molhados, que tudo que quero é dormir. Tudo que quero é esquecer. Esquecer a dor, esquecer as limitações, os anseios que não se concretizam e o desejo por mudanças que tanto tenho, mas elas não se mostram plenas e esmoreço. E eu tento tanto... Estou exausto.
Tenho um coração no peito que é maior que o peito, e por isso mesmo precisa de outro corpo para habitar e assim bater compassado, livre e ritmado com um corpo maior e ideal para seu tamanho. Sim, porque um coração precisa de uma casa boa e sei que não sirvo mais de moradia para este que aqui está comigo. Eu o tenho ainda, mas não sei se sirvo para abrigo dele.
E eu, de quê preciso? Pergunto-me e não me respondo. Não me encontro mesmo procurando. Eu quero somente servir para abrigar comodamente este coração que ainda tenho comigo e que me faz ir por esta vida afora, que me faz tentar uma vez mais, unicamente pela esperança de corresponder, de crescer e servir. Vontade de ser pleno uma vez!
Eu vou tentando, e ele vai me levando por esta vida afora. Por esta vida tão longa...
Que dias vermelhos estes que se seguem desde tanto? Cores fortes sempre me atraíram, mas levo os olhos tão cansados, tão exaustos, salgados e molhados, que tudo que quero é dormir. Tudo que quero é esquecer. Esquecer a dor, esquecer as limitações, os anseios que não se concretizam e o desejo por mudanças que tanto tenho, mas elas não se mostram plenas e esmoreço. E eu tento tanto... Estou exausto.
Tenho um coração no peito que é maior que o peito, e por isso mesmo precisa de outro corpo para habitar e assim bater compassado, livre e ritmado com um corpo maior e ideal para seu tamanho. Sim, porque um coração precisa de uma casa boa e sei que não sirvo mais de moradia para este que aqui está comigo. Eu o tenho ainda, mas não sei se sirvo para abrigo dele.
E eu, de quê preciso? Pergunto-me e não me respondo. Não me encontro mesmo procurando. Eu quero somente servir para abrigar comodamente este coração que ainda tenho comigo e que me faz ir por esta vida afora, que me faz tentar uma vez mais, unicamente pela esperança de corresponder, de crescer e servir. Vontade de ser pleno uma vez!
Eu vou tentando, e ele vai me levando por esta vida afora. Por esta vida tão longa...