Olho o espelho azul na margem de um lago, e o que vejo inquieta-me: Desconheço quem me olha de volta. No fundo sei que sou eu... Mas quem me lançou em águas tão profundas? Esse azul turquesa não me cai bem...
Não sei nadar direito, mas preciso seguir e o caminho é por sobre o lago. Ou por dentro dele. Não sei bem. Seguir é imperativo, quase que atávico. Tomo fôlego e me atiro n’água, sem pensar mais uma vez, sem querer. Parto rápido a braçadas, ainda que desajeitadas, mas sem medo algum. Levo no peito o coração de um gigante, e gigantes não têm medo. Senão não seriam gigantes.
Cruzo o lago e me sinto vitorioso e realizado na outra margem. Saio dele todo envolto num frio azul turquesa. Estranhei o espelho sim, mas o olhei de perto. Bem nos olhos.
Não sei nadar direito, mas preciso seguir e o caminho é por sobre o lago. Ou por dentro dele. Não sei bem. Seguir é imperativo, quase que atávico. Tomo fôlego e me atiro n’água, sem pensar mais uma vez, sem querer. Parto rápido a braçadas, ainda que desajeitadas, mas sem medo algum. Levo no peito o coração de um gigante, e gigantes não têm medo. Senão não seriam gigantes.
Cruzo o lago e me sinto vitorioso e realizado na outra margem. Saio dele todo envolto num frio azul turquesa. Estranhei o espelho sim, mas o olhei de perto. Bem nos olhos.